Companhias de seguros não podem exigir testes genéticos
Saber a probabilidade de uma pessoa ter cancro iria condicionar a aceitação de um seguro de vida. É ou não verdade que se soubesse que tinha uma doença genética teria tendência a fazer imediatamente um seguro de vida e de saúde?
Mas seria isso justo para as companhias de seguros?
Não é de hoje que os testes genéticos (ou testes ao genoma humano) levantam estas e muitas outras questões.
Em Portugal já se fazem estes exames, mas as companhias de seguros não podem exigir saber o resultado.
Conhecimento do genoma humano dos clientes pelas seguradoras
Caso o soubessem provavelmente recusariam assumir o risco de segurar a pessoa. Trata-se do princípio básico: prémios iguais para riscos iguais.
As pessoas consideradas de alto risco devem pagar mais do que outras com risco inferior. Esta discriminação é socialmente aceite e juridicamente protegida.
Embora não o estejam ainda a fazer na prática, as seguradoras internacionais reclamam que deveriam ter acesso aos resultados de testes genéticos tal como já têm para outros exames, de modo a poderem avaliar melhor os prós e contras …
Jornal de Seguros