Morre amigo de longa e inabalável fidelidade
Ao longo de nove anos, nunca se afastou da sepultura do seu dono, num cemitério da localidade argentina de Rosário.
Chegou pela primeira vez ao cemitério onde viveu os últimos nove anos, no dia do funeral do dono, e logo nessa noite ficou junto da sepultura e não mais se afastou.
Morreu ontem, depois de ter comovido todos os que tomaram conhecimento da sua longa e inabalável fidelidade.
Extremamente enfraquecido, o Collie, assim se chamava, foi diagnosticado pelos veterinários que o trataram como tendo uma insuficiência renal grave.
Na última segunda-feira sofreu uma crise, que resultou no seu transporte para uma clínica veterinária, não sem que de início tentasse resistir.
Os veterinários que o diagnosticaram e lhe prestaram os cuidados de saúde possíveis, deram conta que este fiel amigo, sofria de desidratação profunda e estava muito enfraquecido.
Depois da morte do dono, Collie resistiu sempre a todas as tentativas de o afastarem da sepultura e, mesmo quando adotado por alguns familiares do antigo dono, acabava por regressar ao cemitério.
O agravamento do estado de saúde do Colie pode ter-se devido à onda de calor que a Argentina vive atualmente.
Com entre 12 e 14 anos de idade, Collie há nove anos, que não se afastava do local onde foi sepultado aquele que ele escolheu acompanhar até para além do fim. Relatos indicam que a porta do cemitério era o local mais afastado a que ia ao longo do dia durante todo este tempo.