O Sucesso dos cartões de saúde
Sem períodos de carência, sem limites de capital e sem limites de idade, os cartões de saúde respondem aos constrangimentos financeiros que impedem muitas famílias de subscreverem verdadeiros seguros de saúde.
Consultas de especialidade, exames auxiliares de diagnóstico e até tratamentos dentários, podem assim ficar ao alcance de mais portugueses, que recorrem aos cartões de saúde e que de outra forma não poderiam usufruir destes cuidados médicos.
Saúde é uma prioridade nas nossas vidas e a preocupação com o acesso a cuidados de saúde continua a resistir à crise, aos cortes orçamentais, ao desemprego e à quebra generalizada de rendimentos de muitas famílias neste contexto de austeridade.
Se há ramo do setor segurador que, não gozando da motivação de ser obrigatório por lei (como o automóvel por exemplo), está a ter uma taxa de sucesso muito relevante, é o ramo da saúde, ou dos seguros de doença, se os preferirmos tratar desta maneira.
Os cuidados de saúde parecem ser um dos últimos serviços de que as famílias prescindem, quando a ele já se habituaram durante os últimos anos, e quando em paralelo assistem ao desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde. Valorizam o conforto e a rapidez de acesso à medicina privada. Por isso contratam cada vez mais seguros de saúde, e alguns, constrangidos fortemente pela austeridade, contentam-se com os cartões de saúde.
Trata-se de um fenómeno relativamente recente. Tanto que na nomenclatura dos seguros, ainda muitos profissionais (faço também eu “mea culpa”) se referem a eles sem distinção em relação aos tradicionais.
Complementam geralmente a oferta das várias companhias de seguros no ramo Doença e são versões aligeiradas dos seus verdadeiros e tradicionais planos de saúde.
Não abrangem geralmente a componente de risco que permite acionar um seguro numa emergência ou para responder a uma inesperada e elevada despesa com a saúde, como nos casos das cirurgias.
Foram especialmente desenhados para responderem a uma necessidade de consumo de consultas de especialidade, de exames auxiliares de diagnóstico, de tratamentos dentários e de outros cuidados de saúde que por um lado permitem uma certa previsibilidade na sua utilização e se repetem com alguma regularidade, e por outro, não eram (são) acompanhados no SNS de oferta capaz e de resposta pronta.
Os cartões de saúde não são mais do que cartões que permitem aceder a cuidados de saúde em redes convencionadas, beneficiando de descontos previamente tabelados. Constituem a resposta que muitos portugueses procuram quando não dispõem de cobertura de seguro de saúde, mas querem continuar ou passar a aceder a redes privadas de cuidados de saúde para a realização de exames ou consultas médicas.
Constituem também a resposta para clientes de seguros de saúde que já excederam limites de capital, que estão abrangidos por períodos de carência ou cuja patologia está excluída da abrangência do seguro.
Vantagens dos cartões de saúde que determinam o seu sucesso
Simplicidade: o cliente sabe instantaneamente como funciona o cartão, onde e como o pode usar
Baixo custo: um produto bem mais barato que um tradicional seguro de saúde, embora não inclua a cobertura de internamento e não constitua o guarda-chuva que mitos procuramos no caso de termos que enfrentar uma doença grave.
Complementaridade: pode ser uma opção muito conveniente para completar as lacunas de um seguro de saúde: limites de capitais ultrapassados, exclusões, períodos de carência.
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