Grécia com incêndios florestais e Reino Unido com tempestade
A Grécia enfrenta um aumento significativo no risco de incêndios florestais à medida que as temperaturas sobem e ventos próximos da força de vendaval sopram pelo Mar Egeu. As regiões de Atenas e Ática, além do nordeste do Peloponeso e ilhas como Lesbos, Samos e Eubeia, estão particularmente vulneráveis. O ministro da Proteção Civil da Grécia, Vasilis Kikilias, alertou para condições meteorológicas difíceis nos próximos dias, com ventos de verão conhecidos como meltemia a prevalecerem, agravando ainda mais a situação.
Impacto das ondas de calor e das alterações climáticas na Grécia
Este verão, a Grécia e os Balcãs foram duramente atingidos por ondas de calor e incêndios florestais, uma consequência direta das alterações climáticas que aumentam a frequência e intensidade dos eventos meteorológicos extremos. Este fenómeno coloca um desafio significativo para as seguradoras, que enfrentam um aumento no número e valor das indemnizações de sinistros relacionados com incêndios florestais. O aumento dos incêndios, que atingiu o seu ponto mais alto em mais de duas décadas, representa não apenas um perigo imediato para as vidas e propriedades, mas também um desafio contínuo para a indústria seguradora, que deve ajustar as suas políticas e reservas para enfrentar a crescente exposição a riscos climáticos.
Respostas tecnológicas ao combate aos incêndios
Apesar do elevado número de incêndios — 27 registados nas 24 horas anteriores às 18h30 de quinta-feira —, as autoridades gregas conseguiram conter a maioria dos surtos graças ao uso de drones e câmaras de vigilância. Estas tecnologias permitiram uma resposta mais rápida e eficaz aos incêndios, reduzindo o potencial de danos e, consequentemente, as perdas seguradas. As seguradoras estão a acompanhar de perto estas inovações tecnológicas, uma vez que a sua eficácia pode influenciar diretamente as avaliações de risco e os custos de apólices para proprietários de imóveis e empresas em áreas vulneráveis.
Tempestade Lilian atinge o Reino Unido
Enquanto a Grécia lida com o risco de incêndios florestais, o Reino Unido enfrenta as consequências da Tempestade Lilian, que trouxe ventos fortes e chuvas intensas para o norte de Inglaterra, norte de Gales e sul da Escócia. Esta tempestade, a 12ª nomeada da temporada, inclui os remanescentes do furacão Ernesto e gerou rajadas de vento de até 121 km/h. Os impactos destas condições meteorológicas severas destacam a importância das coberturas de seguro contra danos causados por tempestades, que se tornam cada vez mais essenciais em regiões onde eventos climáticos extremos são cada vez mais comuns.
Situação em Portugal: incêndio na ilha da Madeira
Em Portugal, os bombeiros continuam a combater um incêndio na ilha da Madeira, que começou numa área montanhosa de difícil acesso. Embora as autoridades tenham afirmado que atualmente não há risco do fogo alcançar a cidade do Funchal, a situação permanece preocupante. Este tipo de ocorrência reforça a necessidade de seguros abrangentes para propriedades situadas em áreas de alto risco de incêndio, como é o caso de muitas regiões montanhosas e florestais em Portugal.
Seguradoras enfrentam calamidades
O aumento das temperaturas e a intensificação dos eventos meteorológicos extremos, como incêndios florestais e tempestades, sublinham a importância crescente do papel das seguradoras em mitigar os riscos associados às alterações climáticas. A resposta eficaz das autoridades gregas com o uso de tecnologias avançadas para monitorização e combate aos incêndios serve de exemplo de como a inovação pode reduzir os riscos e as perdas. No entanto, as seguradoras devem continuar a adaptar-se e a ajustar as suas políticas para garantir a cobertura adequada num mundo cada vez mais imprevisível.