ISP aperta com a publicidade das seguradoras
As seguradoras apenas poderão vir a utilizar na publicidade que fazem aos seus seguros e produtos financeiros, expressões como sem custos, sem encargos, ou similares, quando não for mesmo exigível qualquer pagamento associado às condições publicitadas. Esta é uma das medidas a impor pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) numa norma regulamentar sobre a publicidade no sector dos seguros que visar conseguir maior protecção para os consumidores de seguros e de fundos de pensões.
O ISP também vai vedar a utilização da expressão seguro contra todos os riscos realçando que esta não deve ser utilizada nas mensagens publicitárias, dada a sua desconformidade com a efectiva realidade (dizemos nós), e chega mesmo a sugerir a não utilização das palavras oferta e presente, ou outras semelhantes, quando se verifiquem quaisquer condições ou circunstâncias que possibilitem a exigibilidade da devolução ou compensação da referida oferta, presente, ou similar.
Também a auto-intitulação de melhor do mercado, ou de especialista (única), de que lançam mão muitas vezes as campanhas das companhias de seguros está em causa. O ISP refere que tais asserções deverão ser susceptíveis de prova.