Seguradoras têm que guiar portugueses na poupança
Numa conferência realizada nos últimos dias no Porto, sobre Poupança, o presidente da APS Associação Portuguesa de Seguradores indicou vários caminhos para a atividade seguradora e deixou a promessa de acabar com algumas das limitações dos seguros de saúde.
Reconhecendo que o Estado português não tem condições para proceder a um incentivo fiscal à poupança dos portugueses, Pedro Seixas Vale referiu que a aposta deve passar pela oferta por parte das seguradoras de produtos relativamente simples que alarguem a base de produtos disponível para a poupança dos portugueses, e possam cativar para a poupança, nomeadamente as pessoas de níveis de rendimentos mais baixos.
Segundo o presidente da APS, o sector segurador tem que se mostrar e apresentar-se credível e isso passa por conhecer bem por que poupam os portugueses.
Outra meta apontada é a de motivar as empresas para os programas complementares de reforma.
Pedro Seixas Vale designou como preocupante o atual volume de ativos em gestão e referiu ainda que as seguradoras devem proceder a uma evolução dos seus produtos, baixando os níveis de limitações. Veja-se o caso do produto seguro de saúde.
O líder da APS deu o exemplo do sector da saúde, no qual por falta de informação, as seguradoras têm dificuldade em estimar um preço correto e adequado para determinado tipo de garantias.
Neste aspeto mostrou-se otimista, referindo que os novos canais próprios de informação deverão fazer com que algumas dessas limitações sejam atenuadas.