Fatura de catástrofes a pagar pelas seguradoras em 2013 é menor
As catástrofes naturais em 2013 custaram mais de 90 mil milhões de euros. As contas são da reseguradora alemã Munich Re, que diz tratar-se de um valor moderado, tendo em conta o ocorrido nos anos anteriores.
Ainda assim, as inundações na Europa e o tufão Haiyan, nas Filipinas, deixaram um rasto de vítimas, destruição e avisos para o futuro.
O Haiyan para já, ostenta o título de tufão mais forte que alguma vez assolou a terra.
O supertufão que atingiu as Filipinas a 7 de novembro de 2013 evidência a urgência da tomada de medidas em países em desenvolvimento. Os seus ventos ciclónicos na ordem dos 300 quilómetros por hora, foram responsáveis pela devastação gerada numa região à volta de um raio de sensivelmente 600 quilómetros, e provocou a morte de 6 mil pessoas.
O relatório da Munich Re refere ser necessário construir edifícios e abrigos mais estáveis, programas de seguros, com apoio do Estado, para dar assistência financeira aos que são afetados pelo mau tempo.
Mas os custos do tufão Haiyan nem são assim tão elevados como possa parecer, dado o carater inédito da sua força destrutiva.
Claro que falamos na perspetiva das seguradoras e quando dizemos “custos” referimo-nos aos montantes indemnizatórios que as companhias de seguros têm que despender.
É que nas Filipinas poucas pessoas e infra-estruturas estavam seguradas, o que já não acontece na Europa.
Nas contas da resseguradora alemã, a catástrofe natural mais cara de 2013 foi a cheia na Europa, durante o verão passado.
Em junho, a chuva que caiu na Europa central fez subir as águas dos rios a níveis que não se registavam desde o século XVI.
As fortes chuvas em julho, na Alemanha, destruíram carros, telhados, prédios, e instalações solares, com custos de cerca de 12 milhões de euros.
No total, os custos das catástrofes naturais, no ano passado, atingem os 92 mil milhões de euros, valor considerado moderado, tendo em conta a média de prejuízos causados por danos nos anos anteriores.
Ao todo registaram-se 880 catástrofes, com um balanço de 20 mil mortos, número que em termos humanos supera o de 2012.
Será caso para dizer que se 2013 foi menos mau, o início de 2014 promete um ano pior, senão assista-se à fúria do mar na nossa costa nos últimos dias.
Está seguro? Está protegido? Tem um seguro habitação multiriscos que proteja a sua casa e os seus bens?
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