Portugal país de Saúde e Bem-Estar … para quem nos visita
Segundo um estudo recentemente realizado para o Turismo de Portugal, o sector da Saúde e Bem-Estar gera mais de três milhões de viagens internacionais por ano na Europa. Trata-se de um sector relativamente recente, que registou crescimentos de cerca de 50% de 2000 a 2004, e cuja procura deverá continuar a crescer a um ritmo anual de 5% a 10%. Portugal quer entrar em força neste sector … suprema ironia, para quem tem um SNS cada vez mais decadente e que leva grande parte da população a ter que recorrer a um seguros de saúde.
Na Europa, a maior parte das viagens de saúde e bem-estar tem uma duração superior a quatro noites (87,1%). A Alemanha é o principal mercado emissor de turistas de Sáude e Bem-Estar na Europa, registando uma percentagem de 3,70% consumidores, em relação ao total de turistas do país. E segundo a opinião dos operadores turísticos e peritos entrevistados para o estudo, o gasto diário por pessoa situa-se entre 100 e 400 euros (excluindo transporte).
Neste estudo foi ainda identificado o perfil dos consumidores de Turismo de Saúde e Bem-Estar: são jovens dos 20 aos 24 anos, com níveis de rendimento médio; adultos dos 40 aos 50 anos, com níveis de rendimento médio-alto; famílias jovens, de rendimentos médios e filhos pequenos; e seniores, dos 50 aos 60 anos, com níveis de rendimento médio-alto. Informam-se nas agências de viagens, Internet, brochuras e catálogos, mas também na imprensa especializada e com amigos e familiares, e compram pacotes de wellness, Spa e/ou thalassoterapia, incluindo alojamento e tratamentos, sem preferência por época do ano.
Baseando-se neste estudo, as autoridades portuguesas consideram que Portugal tem grande potencial no Turismo de Saúde e Bem-Estar.
Em Portugal, o Turismo de Saúde é mais visível no que diz respeito ao termalismo. Contudo, é perceptível a prática de outras actividades dentro da área da saúde através do aparecimento de spa, centros de recuperação, e outro tipo de ofertas dentro e fora da hotelaria.
O nosso país poderá entrar fortemente nesta rota, através da criação de infra-estruturas próprias, parcerias e uma boa estratégia de comunicação e comercialização.