Seguros para agricultura assentes em desenvolvimento, flexibilidade e universalidade
Até ao ano de 2020, o Governo pretende que a agricultura passe a contar com um sistema de seguros forte, sustentável, universal, e com financiamento comunitário.
Segundo José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, o executivo está a trabalhar num sistema de seguros que permitirá a Portugal ter em 2020, um sistema de seguros financeiramente sustentável e bem mais abrangente que o atual, que apenas chega a um décimo dos agricultores portugueses.
O propósito foi enunciado à margem da comissão parlamentar de Agricultura e Mar, onde José Diogo Albuquerque foi ouvido por imposição dos grupos parlamentares do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista.
A ideia é atingir três princípios: o sistema de seguros operar no programa de desenvolvimento rural, conseguindo financiamento comunitário com as mesmas regras e com os mesmos benefícios para os agricultores.
O segundo princípio é atingir um sistema mais flexível para os agricultores: uma apólice genérica, horizontal, e flexível, para o agricultor poder escolher o risco que quer ver seguro, e que seja adaptável ao seu sector em particular e às caraterísticas da sua região. Complementar esta apólice genérica, com apólices específicas para questões também elas mais particulares de cada cultura ou situação.
Finalmente, o terceiro princípio – o da universalidade – aspira a abranger todos os agricultores, pois quantos mais agricultores tiverem seguros, menores serão os prémios desses seguros, tornando-os para acessíveis para todos.