Tranquilidade: seguro de acidentes de trabalho para independentes é importante
Em Portugal, a obrigatoriedade legal da contratação de um seguro de Acidentes de Trabalho para trabalhadores independentes tornou-se efetiva em 1999, mas a sua penetração no mercado e junto dos interessados está bem longe de corresponder à realidade do trabalho independente efetivamente praticado no país.
Num altura de crise é mais um encargo a suportar, e as seguradoras temem que os profissionais corram riscos acrescidos por não terem tal seguro.
Atente-se no depoimento de Carlos Silva, o responsável de Oferta da Direção de Marketing da Tranquilidade, ao jornal OJE.
Impressões sobre o seguro de acidentes de trabalho para independentes
O grau de penetração do seguro de acidentes de trabalho independentes é, sem dúvida baixo, sendo provável que uma grande percentagem destes trabalhadores não tenha seguro e, até, desconheça por completo a sua obrigatoriedade.
É da maior importância sensibilizar os trabalhadores independentes para as graves consequências em que podem incorrer ao não terem um seguro de acidentes de trabalho e este vir a ocorrer.
O restabelecimento físico e/ou psicológico do trabalhador pode ficar comprometido se não forem postos à sua disposição todos os melhores e mais indicados meios à sua recuperação após um acidente.
O responsável da Tranquilidade lembra também que em muitos acidentes só a intervenção de uma companhia de seguros poderá disponibilizar os meios que permitam uma total recuperação do trabalhador sinistrado.
Além do apoio na recuperação do trabalhador vítima do acidente de trabalho, o seguro garante também o pagamento de uma pensão, em caso de incapacidade futura de trabalho, o que na maior parte dos casos se revela crucial para assegurar o sustento da família.
Na Tranquilidade, Carlos Silva prevê que no atual contexto económico, de crescente desemprego e de diminuição do tecido empresarial, exista uma tendência para uma expansão dos trabalhadores independentes, em detrimento dos trabalhadores por conta de outrem.
Carlos Silva lembra que face à incerteza relativa à evolução da economia, é cada vez maior o número de empresas que se disponibiliza a contratar trabalhadores com contrato de trabalho a termo, optando por contratar trabalhadores independentes. Por outro lado, a alta taxa de desemprego, leva a que um maior número de pessoas se estabeleça por conta própria.