Cortar nas coberturas do seguro automóvel

Dezembro 4, 2011

cortar coberturas  de segurosDevido à crise, os portugueses andam a cortar nas coberturas do seguro automóvel. A convicção é nossa pelo que assistimos diariamente, mas é também a opinião de Diogo da Silveira, o presidente da seguradora Açoreana. Atentando na situação da Açoreana, é possível constatar que os seguros de danos próprios, bem mais ricos em coberturas e proporcionando uma melhor garantia ao segurado, estão a dar lugar aos simples seguros de responsabilidade civil.

Até Junho deste ano, a carteira de seguro auto da Açoreana era composta por 30% de os seguros de danos próprios e 70% de seguros de responsabilidade civil. No último trimestre, os danos próprios passaram a ter uma quota de apenas 20%, deixando os restantes 80% para a responsabilidade civil obrigatória, vulgarmente conhecido como seguro contra terceiros.

Pese este decréscimo de receitas por força da eliminação dos seguros mais caros em detrimento dos mais baratos, a Açoreana está de boa saúde e lucrou oito milhões de euros como aqui já referimos.

É que assistiu-se a uma diminuição da sinistralidade automóvel refletida na redução da circulação automóvel devido ao abrandamento da economia nacional. A Açoreana seguros teve assim uma quebra nos custos com sinistros de seguros de carros, a que juntou uma redução de oito por cento por emagrecimento interno dos custos de funcionamento.

O aumento dos resultados das seguradoras no seguro automóvel é mesmo generalizado. Existe uma menor exposição das pessoas ao risco, com redução das coberturas subscritas que de alguma maneira explicam mais prudência e cautela, e uma queda significativa de 15 por cento nos sinistros automóvel.

 

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