Procura de seguros bate record mas antevê-se queda em 2009
A actividade dos seguros, previdência e capitalização parece ir atingir este ano, um recorde histórico de 100 bilhões de reais. Apesar da crise ter afetado o resultado financeiro das companhias de seguros, não teve o impacto negativo suficiente na venda das apólices. Prevê-se que o setor cresça 18 por cento este ano. No entanto, para o próximo ano, os especialistas acreditam que a crise fará sentir os seus efeitos, fazendo cair a taxa de crescimento para valores próximos dos 13 por cento.
Alguns ramos têm um impacto mais direto que outros nos números totais do setor.
O seguro para automóveis é a locomotiva da actividade. Como as montadoras estão a baixar a produção de veículos novos e o financiamento está mais dificultado, as apólices de seguro auto deverão sentir uma desaceleração. Até Setembro último, o crescimento tinha sido de 13 por cento. A Sul América chegou a registrar crescimento de mais de 20 por cento. Na Azul Seguros, a subsidiária da Porto Seguro, o aumento foi de mais de 60 por cento.
Outro segmento a ser afetado será o do crédito. O seguro prestamista também deve ser afetado. Este tipo de seguro vai inverter a tendência de crescimento de cerca de 40 por cento ao ano de há 3 anos a esta parte. Os especialistas sustentam que as vendas vão cair com a escassez de empréstimos bancários, e os efeitos vão-se sentir desde já neste último triNeste segmento, é esperado impacto já no último trimestre deste ano.