Condenado cabecilha de esquema que forjava acidentes para burlar seguradoras
Saiu hoje a deliberação do Tribunal de Guimarães que condena a oito anos de prisão o principal arguido num megaprocesso por burlas a seguradoras.
As burlas consumavam-se através de acidentes forjados.
Nas alegações finais, o Ministério Público tinha pedido nove anos de prisão para o arguido que indicava como sendo o cabecilha de todo o esquema, que durou quase um ano, entre agosto de 2011 e julho de 2012.
No total, e segundo a acusação, terão sido simulados 24 acidentes, que lesaram 16 companhias de seguros, em mais de 224 mil euros.
O esquema foi desmontado a 3 de julho de 2012, pela Guarda Nacional Republicana de Guimarães, numa operação em foram realizadas 42 buscas, 38 das quais domiciliárias, duas a oficinas de reparação de automóveis e duas a armazéns, nos distritos de Braga, Porto e Vila Real.
Foram apreendidos 26 veículos topo de gama e diverso material e documentação relacionados com as burlas.
Os operacionais do esquema respondiam por associação criminosa, branqueamento de capitais, burla e falsificação de documentos.
No entanto, o Ministério Público acabou por deixar cair o crime de associação criminosa.
Os donos dos veículos que decidiram aderir ao esquema são acusados de burla, falsificação de documento e branqueamento de capitais.
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